Sabemos da existência deste pintor apenas através do registo do seu enterro pela Misericórdia de Évora em março de 1575, identificado no registo como “pintor pobre”. Morava no início da Rua de Avis, à Porta Nova, em casas que lhe tinham sido doadas por Catarina Gomes Figueira, junto às casas de Roque de Almada. Depois da sua morte, sua mulher tornou a casar, agora com Cosme Lourenço, pedreiro, e ocuparam com as casas. Ainda em 1575, o filho do pintor, Lourenço Dinis, que nelas tinha quinhão, comprou os quinhões restantes aos herdeiros (supomos aqui que seriam mais filhos de Jorge Dinis, além da mulher), ficando com as casas.
Espanca, Túlio. (1947). Notas sobre Pintores em Évora nos Séculos XVI e XVIII. A Cidade de Évora. Évora: Câmara Municipal de Évora, Ano V, Nº 13-14, pág.185.
Pereira, Gabriel. (1947). Estudos Eborenses. Évora: fasc. Belas Artes, 2ª ed., pág.18.
ADE, Livro dos Defuntos da Misericórdia (1575-1581), fl. 206.
Arquivo do Cabido da Sé de Évora, CEC 6-II, Livro das Propriedades foreiras do Cabido ...1565, fl. 105 v.
Data: 25-III-1575
Resumo:Registo de enterro do pintor Jorge Dinis.
Registos Documentais:ADE, Livro dos Defuntos da Misericórdia (1575-1581), fl. 206.
Data: 1575 (1585?)
Resumo: Registo de aforamento de umas casas propriedade do Cabido da Sé que ficavam na Rua de Avis. Estavam aforadas ao pintor Jorge Dinis. Após a sua morte o foro passou para a sua mulher e o segundo marido desta, o pedreiro Cosme Lourenço, e depois ao filho do pintor, Lourenço Dinis, cerieiro.
Registos Documentais: Referência documental: Arquivo do Cabido da Sé de Évora, CEC 6-II, Livro das Propriedades foreiras do Cabido ...1565, fl. 105 v.