Segundo Virgílio Correia, o pintor Fernão Luís vivia em Évora no ano de 1519, era casado com Helena Gonçalves.
No dia 22 de agosto de 1519 celebrou um contrato de compra e aforamento de umas casas enfiteutas, a Guiomar Fernandes Batalha, viúva, situadas na Travessa de Ronçura Constança, artéria transversal às ruas da Mesquita e do Espírito Santo. Importou a encampação em mil reais brancos e o pintor ficou foreiro ao Cabido ao qual pagaria pelo S. Martinho de cada ano, vinte e três reais. Estiveram presentes, como testemunhas, os cónegos João Colaço, arcediago, Pero Gonçalves, Cristóvão de Vila Lobos, João Rodrigues e Pero Gelmirez (?)
Cabido; Foreiro.
Espanca, T. (1947). Notas sobre pintores em Évora nos Séculos XVI e XVII, A Cidade de Évora: Boletim de Cultura da Câmara Municipal (1ª Série), nº 13, p.155.
Correia, V. (1928).Pintores portugueses dos séculos XV e XVI. Coimbra,p.63
Arquivo Capitular da Sé de Évora, Aforamentos do Cabido de Évora. (Data: 2-VIII-1519) Lição de Virgílio Correia.