Diogo Fernandes era casado com Brites Pais e teve vários filhos. Em 1540 foi inscrito, com sua mulher e filhos, como Irmão da Confraria da Santa Casa da Misericórdia. Faleceu a 4 de Julho de 1568 e foi enterrado pela tumba especial da Santa Casa da Misericórdia, dando a família de penhor uma colher de prata e de duzentos réis de esmola. Em Junho de 1540 tomou o compromisso de decorar as paredes da matriz de Évoramonte, a igreja de Santa Maria do Castelo, pela importância de 660 réis. Pintou uma coleção de santos no corpo principal, à boca da capela-mor da citada igreja.
Misericórdia; Fresco; Évoramonte.
Espanca, T. (1947) Notas sobre pintores em Évora nos Séculos XVI e XVII, A Cidade de Évora. Évora: Câmara Municipal de Évora, Ano V, nº 13-14 (1947), p.134 Espanca, Túlio-. (1945). Dois Pintores Eborenses do Século XVI. A Cidade de Évora. Évora: Câmara Municipal de Évora. Ano III, nº 9-10 (1945), pág.116. Pereira, Gabriel (1885-91). Documentos Históricos da Cidade de Évora. Évora, pág.66.
ADE, Livro I de Registo dos Confrades da Misericórdia de Évora (1540-1568), fl.60. ADE, Livro de Defuntos da Misericórdia 1556-72, fl.7. Arquivo da Sé de Évora, Cabido da Sé / s/cota.