Crispim Correia era pintor, natural de Évora, filho de Manuel Dias, tecelão e irmão António Correia Carpinteiro, morador em Beja.
Crispim Correia (seu nome verdadeiro) era casado em Portugal com Catarina Rodrigues ou Catarina Nunes, filha do pintor de Alvito. Foi para Madrid onde tornou a casar com uma castelhana mudando para isso o nome para Francisco Cortez. Era morador na freguesia de S. Sebastião na calhe de tocha e aí fazia vida marital com a dita castelhana pelo que foi acusado de bigamia pelo Tribunal do Santo Ofício de Évora. O pintor Crispim Correia exerceu o seu ofício no Convento do Escorial em Madrid.
Madrid; Bigamia; Inquisição.
ANTT, Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Évora, proc. 8723 ou PT/TT/TSO-IE/021/8723. Documento divulgado no âmbito do Projeto Prim’Art